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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
tanto tempo sem pôr aqui as minhas letras e regresso para falar de morte.
nas férias de natal, tivemos a notícia da morte de uma pessoa que andou connosco na escola, um tipo da minha idade, um médico "hotshot", daqueles que na secundária tirava 20 a tudo (exceto educação física) e que já sabia o que ia ser quando fosse grande aos 4 ou 5 anos.
Morreu. Num segundo estava vivo, no segundo seguinte estava caído no chão, morto. A este tipo, da minha idade, já tinha morrido um irmão, atropelado,quando criança. A mãe destes dois filhos perdeu, portanto, dois filhos.
A gente evita pensar nisso, bola para a frente, que adianta ficar a pensar na arbitrariedade disto tudo? Nada! É andar, é andar, que atrás vêm outros.
Ontem, soubemos via telefone, da morte de outro tipo da nossa idade. É andar, é andar, que adianta ficar a pensar que não vale a pena nada?
Mas pôrra! Pôrra! Pôrra!
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