Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Peguei na edição comemorativa dos Cem anos de solidão que comprei aqui há uns anos, não me lembro onde nem quando porque contra o que é normal não escrevi a lápis no cantinho onde comprei nem quando, e decidi começar a ler ou melhor reler dado que o li pela primeira vez há muitos anos, mas mesmo muitos porque não me lembro de nada
não me lembro de precisar da árvore genealógica nem de estar sempre a confundir os aurelianos e os arcadios e também não me lembro de ficar incomodada com os laivos de pedofilia
já no outro dia, ao ver na televisão uma adaptação do amor em tempos de cólera, me senti um bocado incomodada com as paixões púberes, correspondidas, de florentino ariza e agora não consigo evitar parar com frequência na leitura destes cem anos, abanando a cabeça em jeito de mas como é que não me lembro de nada disto ou mas porque é que o gabriel tinha de dar nomes tão parecidos a esta gente e de onde vem esta atração por pré-adolescentes de mamas a nascer?
Será a minha mudança de idade?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.