Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Entre o último post e o dia de hoje, tenho andado com questões existenciais.
O post do dia 21 foi escrito de rajada, a publicação idem aspas (às vezes, escrevemos e deixamos o post a marinar, para isso servem os rascunhos, outras vezes, sem pensar em nada, naturalmente postamos e está feito. Assim aconteceu com o último).
Entretanto, sem saber muito bem como continuar, comecei também a pensar (em conjunto com os meus provedores de serviço) como reagiria a Gr., daqui a uns anos, face à exposição de questões que são dela.
Uma coisa é eu vir aqui e escrever, para a posteridade, uma palermice qualquer sobre um par de botas, outra é eu escrever que bebi meia garrafa de vinho, ainda que tal não tenha verdadeiramente acontecido e outra mais séria ainda é eu expôr assuntos que dizem respeito às pessoas que mais amo, as quais atualmente não têm consciência de quase nada (bem aventuradas!), mas que daqui a uns anos vão ter.
Estou, então, no meio de um debate interno: por um lado queria muito falar sobre a forma como fomos lidando com um problema, como forma de catarse, por outro tenho receio de expor assim a vida da minha filha e de todos nós, de forma tão óbvia.
Já o fiz de outras vezes, é certo, mas sinto, não sei porquê, que esta exposição seria mais séria que as outras.
Portanto, enquanto não decido como dou continuação a esta série de posts, se dou ou não, fiquem com esta: parece que as botas alentejanas estão na moda e à conta disso e de ter escrito tantas vezes botas alentejanas neste sítio, o blog anda com uma média de mais de cem visitas.
Fiquem também a saber que eu sou uma visionária, porque já com os meus 19 anos eu andava de botas alentejanas, pumba mais uma visualização!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.