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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
As atividades eram básicas e, no essencial, cumpriram-se.
Jantares à luz das velas, jogos em família, cinema em casa, distribuição de chocolatinhos, confeção de bolachas, de jantares diferentes do normal, de vídeos parvos.
Chego à conclusão de que se não for o calendário do advento não há natal.
Os dias de festa propriamente dita são muito curtos e stressantes. São estas quebras na rotina que funcionam como antecâmara das festas que, para mim, fazem o natal.
Advogo a existência do calendário do advento até ser velhinha.
Estamos em casa, em modo E@D (porque daqui a uns anos não me vou lembrar: dois colegas testaram positivo para Covid e a turma veio toda para casa no mesmo dia). A mesa da sala é um mundo onde se misturam as cenas dela e as minhas, às quais se vieram juntar as prendas para embrulhar.
O calendário segue, com os percalços do costume.
O que já fizemos, desde a última atualização? nem sei.... um jantar à luz das velas e pouco mais. É a vida a acontecer.
Hoje é dia de comer o nosso chocolate preferido, amanhã de jogar uno.
Siga.
Dia 1 montámos a árvore.
Dia 2 fizeram um vídeo a falar da mãe/esposa enquanto a mãe foi torturar o corpo e libertar a mente à ginástica.
Dia 3 fez-se um concurso de culinária, de onde não sairam vencedores os concorrentes, mas sim a mãe que desta forma não cozinhou (e a burra sou eu?).
Hoje, dia 4, haverá novo concurso, desta feita, de dança. Prevejo risota da boa.
Siga para bingo.
Eu disse que não fazia.
Passei a pasta às miúdas.
A mais velha mandou-me subtilmente passear.
A mais nova fez quase tudo. Não abdicou do coiso.
Agora, temos ali os papelinhos pendurados na chaminé, que ainda por cima tem um pedaço em reboco porque teve de ser partida e arranjada e ainda não a pintámos.
Não está uma coisa bonita, não, mas diz que as tradições são para manter e esta já vem de há uns anos. Cumpra-se.
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