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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Bom fim de semana! Hoje é sexta!
Fiz anos na semana passada. O rui e a rita acolheram-nos lá em casa para celebrarmos, baixinho, para não acordar a júlia.
Sinto uma alegria enorme por sermos assim acolhidos e por sorrirem com gosto, quando me passam a bebé para o colo dizendo "vai à tia gabriela". É que nem sei descrever as borboletas que me voam pela barriga.
A Mr. ganhou um prémio do mítico concurso "Uma aventura literária" e no início de junho vai a Lisboa, à feira do livro. É uma mãe babada que deixa este registo para memória futura.
Babada porque foi ela que (obrigou) insistiu com a miúda para ela escrever uma crítica ao livro.
Babada porque a miúda obedeceu e saiu uma coisa jeitosa. Disseram-nos que "quem sai aos seus..."
Fossem assim todos os fins de semana: um lançamento literário de uma pessoa que faz parte de nós, um jantar (barulhento), com família e amigos, repetir no domingo.
O paterfamilias escreveu uma série de poemas e, finalmente, teve coragem de o dar ao prelo. Só faltava lá o T.
O solfejo com o pai, as contas com potências e os perímetros das circunferências, com a ajuda da tia ci, torradas com manteiga e chá de lúcia-lima, para a mais velha.
Uma ida ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota com o tio pedro e a prima rosarinho , bolachas carregadas de chocolate, para a mais nova.
Quando quiser ter lembranças deste fim de semana, só vou lembrar-me ter estado o tempo todo a estudar! zanga-se a mais nova, com toda a razão, mas o que é que a gente há-de fazer?
Sábado de sol... arranjei um caminhão, prá levar galera.....
podia continuar, mas não arranjei camião nenhum nem fui com galera nenhuma. Passámos o fim de semana no norte e fiquei em casa, sozinha, com a lareira a bombar e os textos maravilhosos dos meus alunos para ler e me darem alegrias, tantas que parei de cinco em cinco minutos para não ter uma síncope.
Fui às compras, em busca de ingredientes para um jantar a dois e regressei umas duas horas depois. O supermercado que começa em C e acaba em ente estava cheio de gente e não tinha salmão fumado. Tive de ir ao que começa em L e acaba em dl que estava mais cheio ainda. Estive uns bons quinze minutos na fila para pagar e as caixas estavam todas abertas, com filas semelhantes.
Mas o jantar ficou bom. Um jantar romântico, nesta fase das nossas vidas, equivale a um jantar em que estamos só os dois, o que significa uma grande economia de palavras e de zangas com a prole que agora não gosta de comida nenhuma e esqueceu as boas maneiras que lhes fomos incutindo ao longo destes últimos anos.
Assaltei a garrafeira do paterfamilias, que está muito má (ai, ai, pai... ), bebemos um copito e vimos mais um episódio de sex education. Depois, fomos dormir. O dia acordou outra vez soalheiro e eu já estava outra vez entregue a mim. Fui ao mercado, que é só o café mais giro de paredes e tomei um café com vista para a feira de velharias que ali se realiza pelo menos uma vez por mês. Lá dentro estavam uma tia e respetiva filha mais genro, com quem me entretive à conversa uma boa hora.
O Dr. Daniel Sampaio, através do livro "a razão dos avós", relembrou-me a importância de darmos valor ao nosso passado e nada melhor do que conversar com uma guardiã desse passado (a tia aninhas). Tenho pena das crianças a quem a vida (ou os adultos das suas vidas) afastam de parentes e avós que lhes podem dar tanto.
À tarde refizemos um passeio da minha infância: fomos ao Monte Mozinho, um castro que fica ali para as bandas de penafiel. O sol batia bem quentinho lá no cimo da acrópole, a chuva tinha deixado o solo verdinho e as miúdas acharam-se no paraíso (palavras da gr.).
Foi mais um fim de semana que passou a voar num boing 747.
Si você passou seu final dji semana limpando vômito e fazendo os trabalhos dji casa dji seus filhos!
Às dez da manhã comecei a fazer a feijoada. Duas panelonas de feijoada. Assim se começa o dia da implantação da república e o dia do professor. Há de haver uma relação entre as três coisas, só não consigo encontrá-la agora. Será dos eflúvios do feijão?
O M., estendido ao sol, de corpo molhado e ofegante, sempre com os olhos postos nas miúdas que estavam dentro da piscina, só dizia que fins de semana assim deviam ser mandatórios. E suspirava.
Quando todos se fartaram de piscinar (parece incrível, mas chegou uma altura em que até elas estavam fartas) tomámos um duche e partimos à descoberta da mata do Bussaco, não! Buçaco! não! Bussaco!
A pé, aventurámo-nos por um caminho de terra batida que ia dar, de acordo com o M., ao palácio.
Olha, figos da índia, chamei a atenção. Dizem que são bons. Se eu disse mata, o gajo não disse esfola, mas foi todo afoito apanhar um.
Oh! Que caraças! Grande erro, grande, enorme. Mas antes de descobrir a cagada que fez, ainda deu a provar do fruto às miúdas. Para quem não sabe, como nós, grandes patêgos, aquilo tem picos que não se vêm mas que se espetam por tudo o que é sítio.
Ele ficou com as mãos todas furadas, a Gr. até nos lábios tinha picos e a Mr na cara. Fizemos os possíveis por nos livrar deles, o que não foi fácil, dado que não se viam.
O passeio ficou um bocado arruinado, mas como já eram sete da tarde e a partir dessa hora os carros podem entrar de graça, rumámos estrada acima até ao palácio. Já havia mais sombras do que outra coisa. O palácio é um sonho de princesas e eu roguei pragas a todos os possíveis hóspedes e imaginei que uma bomba dava cabo daquilo tudo (sim, sou uma besta).
Acho que metade do país foi ao Luso este fim de semana. A outra metade foi à benção dos capacetes em Fátima.
Foi a nossa primeira saída a quatro, só os quatro! Por incrível que pareça, nós andamos sempre aos magotes. Nunca tínhamos usufruído da compainha uns dos outros sem haver tias ou avós por perto.
Eu queria muito estar com ele e com elas, em família nuclear, num sítio relativemente perto de casa, a giboiar numa piscina. Uns meses antes fuçei o booking de uma ponta à outra e reservei o fim de semana.
Saímos da Batalha no sábado, por volta da hora de almoço, já com mantimentos para picnicar.
Por volta das três estávamos no Luso, no Alegre hotel, a boiar na piscina. Elas e ele, que eu dei umas braçadas e depois fui-me estender ao sol.
Foi uma tarde que cumpriu as expetativas.
(post inspirado na m-M, que faz posts de coisas boas à sexta, mas eu quero é coisas boas ao domingo, que aniquilem a nostalgia e dor dos domingos à noite)
os episódios novos de Will and Grace
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