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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
A avó lurdes olhava embevecida para aquele neto mais pequenino.
Do alto da sua sabedoria de quem já criou cinco filhos e agora ajuda com os netos dizia para a nora: "agora é que é bom, agora é que eles não dão trabalhinho nenhum."
A sofia, mãe de primeira viagem, ainda abananada com as hormonas do pós parto, olhava para a sogra com ar mais que duvidoso, incrédulo.
Por incrível que pareça a quem tem pela primeira vez um filho nos braços, é verdade!
Quando as minhas filhas eram bebés, a minha presença, a minha palavra, a minha atitude perante o choro resolviam o assunto. Por tentativa e erro vamos acalmando os nossos bebés, vamos descobrindo porque choram e resolvemos os problemas que os atormentam.
Agora, que elas já não são bebés, há uma infinidade de situações, que se vão complexificando, para as quais eu não tenho solução, para as quais não basta a minha presença, a minha palavra, a minha atitude.
A preguiça da Mr., a sua incapacidade para se concentrar no trabalho.
A recusa da Gr. em ir para a escola.
Não posso alterar nada, por mais que fale desta ou daquela maneira.
Sim, é muito mais fácil quando eles são bebés.
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