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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Nesta "casa", os textos dedicados à pediculose são diariamente os best sellers.
O fenómeno deixa-me satisfeita, porque é sinal de que não é só nesta casa, agora sem aspas, que os piolhos são uma constante.
Não é normal ter sempre piolhos, mas parece comum nos tempos que correm, em muitas cabeças de pequenos e graúdos.
Basta ficar uma (desculpem lá o palavreado grosso e feio) cabra de uma lênda escondidinha num fiozinho de cabelo para o cabelo estar sempre em festa.
Os piolhos cá em casa deviam pagar IMI.
Também corre o boato de que têm anúncios, no AirBnB, da cabeça da mais velha.
São poucos os períodos em que a "casa" está livre. Deve ter uma boa cotação no mercado imobiliário dos piolhos.
Brincadeiras de lado agora, ando sempre com os meus nervos à flor da pele à conta da pediculose e cheguei a duas conclusões:
primeira - as limpezas periódicas que faço para matar e erradicar os (desculpem mais uma vez o palavreado feio) cabrões são mal feitas!
segunda - os cabrões já ganharam resistência ao paranix, porque não morrem com duas aplicações.
Portanto, não se fiem nos supostos 100% de eficácia garantida e verifiquem a cabeça de toda a gente TODOS os dias até não haver nem uma lendêa. Neste departamento, o sinalizador da Paranix é um aliado. Tinge-as de vermelho e vêmo-las mais facilmente.
Assim se percebe que haja cabeças que, aparentemente, estão SEMPRE cheias de piolhos. Poucas são as famílias que dispõem do tempo e disponibilidade para verificar intensa e extensivamente, as cabeças lá de casa todos os dias. Se a isto juntarmos a necessidade de mudar lençóis e almofadas e toalhas até a praga desaparecer...
A minha teoria é que se não houvesse telemóveis nas escolas, os piolhos tinham menos hipóteses de andar a passear de cabeça em cabeça. Pensem nisso e tirem os telemóveis aos vossos filhos.
A cabeça das minhas filhas agradece e a minha carteira também.
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