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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Cá estamos, naquela correria típica dos dias que passam e não deixam marcas exceto as rugas no corpo e os cabelos brancos.
Ainda nenhum de nós apanhou covid, mas faz dois meses que morreu o sogro.
O período está a mais de meio e as miúdas já terminaram a primeira ronda de testes.
Neste momento, ambas são frequentadoras mais ou menos assíduas de clínicas de psicologia (achávamos nós que estávamos a fazer um trabalho minimamente decente e vai-se a ver são crianças marafadas).
A mr é proprietária, muito contra nossa vontade, de um telemóvel (ou mantinha-se a nerd da turma, excluída da vida social que agora se faz quase exclusivamente online), a gr. herdou o dumbphone da irmã e já nos pode telefonar se precisar de alguma coisa.
O pai cá de casa está em vias de perda substancial de peso e está mais bonito.
O paterfamilias vai fazer anos, mas não podemos ir vê-lo porque estamos confinados.
Não pude ir ver o Ivo Canelas porque estamos confinados.
E confinados para tudo e ao mesmo tempo para nada vamos ficar.
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