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Mais um caixote para atirar para lá a tralha que anda para aqui perdida.
Este texto será um desfiar de lugares comuns e se calhar até lhe junto, no fim, o Paulo de carvalho a cantar o "dez anoooosss é muito teeemmmmpo..."
Uma relação que queremos que funcione e que dure é uma viagem sem agência de viagens, é um reality show do género "survivor", com a diferença de que no reality show há um prazo para terminar - "uh uh! mais dois dias e isto acaba" - e uma relação não, se não queremos que ela acabe, se investimos.
A minha/nossa viagem faz dez anos, melhor dizendo, a segunda etapa faz dez anos. Lembras-te de que no ano passado dizíamos que íamos fazer um mega picnic "incontinente" - dizia eu, está bem - para celebrar e acabámos por não fazer nada? Não faz mal. De uma forma ou de outra, a marca dos dez anos não há-de passar incólume (tadinha).
São dez anos de uma viagem acidentada, a locais inóspitos, outros mais ou menos, e também a locais fabulosos, feita a dois e a três e a quatro, mas essencialmente a dois, que somos o comandante deste navio, o mestre de obras desta construção, o arquiteto da obra, etc.
Como dizia o sr. Moreira, ao apagar as velas, cada ano que passava "só peço mais um."
Parabéns a nós, porque o casamento pode ser fodido, mas nós temos feito do nosso uma cena muito boa.
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